Em comentário a uma publicação sobre a enorme fortuna acumulada por Bill Gates, empresário norte-americano e fundador da Microsoft, realça-se que “doou dinheiro que se farta, até dinheiro para combater a malária em Angola e Moçambique“. Aliás, “o Fundo Global de Combate à Malária recebe doações de Bill Gates”, sublinha-se.
A alegação que envolve Angola e Moçambique suscitou dúvidas nas redes sociais e pedidos de verificação de factos. Tem fundamento?
Sim, é verdade que Bill Gates destina recursos ao combate à malária em África. O bilionário norte-americano, por meio da Fundação Bill e Melinda Gates, já efectuou várias doações com o objectivo de erradicar a doença no continente africano.
Por exemplo, em 2003, durante uma visita a Moçambique, Gates anunciou uma doação de 168 milhões de dólares norte-americanos para o combate à malária em escala global.
Mais recentemente, em 2022, a Fundação Bill e Melinda Gates aderiu a um programa de subvenções para o combate à malária, em colaboração com outras instituições.
“Três Governos, em parceria com o Fundo Global, a Fundação Bill e Melinda Gates e a Goodbye Malaria, lançaram hoje a terceira subvenção MOSASWA para o combate à malária no sul de Moçambique, na África do Sul e em Essuatíni”, reportou a Agência Lusa.
Segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), Angola e Moçambique estão na lista dos 10 países com mais casos de malária registados em 2023, ao nível mundial.
Foram registados 9.560.000 casos de malária em Moçambique e 8.251.000 casos em Angola.
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Avaliação do Polígrafo África: