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Cabo Verde. Ministério Público investiga homicídio negligente de grávida e atentado contras integridade de cadáver no Hospital Agostinho Neto?

Sociedade
O que está em causa?
No passado mês de Setembro ocorreram duas situações no Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN), na cidade da Praia, que abalaram a sociedade cabo-verdiana: um por homicídio negligente, e outro por atentado contra a integridade de cadáver, relacionados com a morte de uma gestante e com o desaparecimento do cadáver de um recém-nascido. Ministério Público decidiu ou não investigar os dois casos?

Num comunicado publicado na sua página do Facebook, no dia 24 de Outubro, confirma-se que a Procuradoria-Geral da República anunciou a abertura de um processo para averiguar as circunstâncias do falecimento da gestante Tatiana Moreira no passado dia 26 de Setembro no Hospital Agostinho Neto e ordenou a abertura de instrução por crime de homicídio negligente.

O Ministério Público informou ainda que em relação ao desaparecimento do cadáver de um bebé também no Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN), foi aberta a instrução por crime de “atentado contra a integridade de cadáver”, tendo sido ordenada a “exumação do cadáver” no cemitério de Achada de São Filipe. O desaparecimento do corpo de um dos gémeos prematuros, filho de Maria Tavares e Danielson Vaz, aconteceu a 24 de Setembro tendo o corpo do bebé sido enterrado sem conhecimento dos pais, juntamente com tecidos humanos descartados.

A morte da grávida e o desaparecimento do corpo do bebé no HUAN gerou grande contestação na opinião pública cabo-verdiana, levando, inclusive, o Presidente da República, José Maria Neves, a pedir uma auditoria global auditoria global ao Sistema Nacional de Saúde de forma a se avaliar a qualidade dos serviços prestados.

 

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Avaliação do Polígrafo África:

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