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Cabo Verde sobe à categoria de país de rendimento médio-alto, segundo o Banco Mundial

Economia
O que está em causa?
O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, anunciou, na sua página oficial no Facebook, que o arquipélago passará a ser oficialmente classificado como país de rendimento médio-alto pelo Banco Mundial, na actualização da classificação de rendimento dos países para o ano fiscal de 2026.

O chefe do Executivo cabo-verdiano considera que este marco reflecte o “crescimento sólido da nossa economia”, que registou uma taxa de crescimento de 7,3% em 2024, com uma inflação controlada de 1,7%.

“Esta conquista é fruto do trabalho árduo do nosso povo, da confiança dos nossos parceiros e da visão estratégica que temos vindo a implementar enquanto Governo”, sublinhou Ulisses Correia e Silva.

Apesar do avanço, o Primeiro-Ministro reconhece que persistem desafios e garante que Cabo Verde irá trabalhar, em conjunto com o Grupo Banco Mundial, na definição de um plano de transição, no quadro da nova estratégia de parceria com o país.

Ulisses Correia e Silva destacou ainda que, apesar da nova classificação, Cabo Verde, enquanto Pequeno Estado Insular em Desenvolvimento (SIDS, na sigla em inglês), continuará a ter acesso a financiamento concessional, nomeadamente através da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), uma das instituições do Banco Mundial vocacionada para apoiar os países mais pobres.

“Continuaremos a trabalhar com determinação para garantir que esta transição se traduza em mais oportunidades, mais justiça social e um futuro sustentável para todos os cabo-verdianos”, afirmou.

Recorde-se que, em 2008, há 17 anos, Cabo Verde já tinha sido elevado à categoria de país de rendimento médio pelo Banco Mundial.

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