De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos a 2024, a taxa de desemprego registou uma tendência decrescente ao longo da última década. Em 2016, situava-se nos 15%, tendo recuado para os actuais 8%. Já a taxa de desemprego jovem caiu para metade, passando de 41% em 2016 para 20,1% em 2024.
O desemprego continuou a afectar mais as mulheres (8,2%) do que os homens (7,9%), segundo os mesmos dados, sendo também mais expressivo no meio rural (9,4%) do que no urbano (7,7%).
Por faixa etária, a taxa de desemprego foi mais elevada entre os jovens dos 15 aos 24 anos (20,1%) e entre os 25 e os 34 anos (10,4%).
O sector terciário manteve-se como o principal empregador, absorvendo cerca de 70% das 198,9 mil pessoas com emprego em 2024. Os postos de trabalho mais frequentes situam-se nas áreas do comércio, reparação de veículos automóveis e motociclos, construção, alojamento e restauração.
O sector empresarial privado continuou a liderar o emprego formal no arquipélago, representando 47% dos trabalhadores com 15 ou mais anos. Seguiram-se os trabalhadores por conta própria (19,8%) e a administração pública (18%).
A taxa de subemprego — que mede a proporção de pessoas empregadas que trabalharam menos de 35 horas por semana, apesar de estarem disponíveis para trabalhar mais — situou-se nos 9,3%, menos 2,5 pontos percentuais face a 2023.
No que diz respeito ao sector informal, cerca de 94,5 mil pessoas trabalhavam em condições informais em 2024, o que corresponde a 47,5% do total da população empregada.