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Centro de Energias Renováveis e Manutenção Industrial (CERMI) atribuiu bolsas de estudo a jovens da Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe?

Sociedade
O que está em causa?
Circula nas redes sociais a informação de que o CERMI de Cabo Verde inicia o ano lectivo 2024-2025 com 13 acções de formação e a atribuição de 385 bolsas de estudo para jovens, incluindo 41 provenientes da Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Alega-se que o projecto foi financiado pelo Governo cabo-verdiano por via do Fundo de Promoção do Emprego e da Formação.

Confirma-se, sim, que o Centro de Energias Renováveis e Manutenção Industrial (CERMI) arranca o presente ano lectivo atribuindo bolsas a estudantes de três dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), mais especificamente Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.

A informação foi avançada à imprensa, no final do mês de Outubro, pelo presidente do Conselho de administração do CERMI, Gildo Correio, na sessão de apresentação da Formação Profissional Inicial 2024-2025.

De acordo com o responsável, serão 385 bolsas atribuídas, incluindo 75 bolsas para jovens das restantes ilhas (excepto Santiago) e 41 bolsas para jovens de São Tomé e Príncipe e de Guiné-Bissau.

Os cursos, segundo Gildo Correio, serão ministrados em turmas no período normal das aulas e no período pós-laboral, em articulação com as entidades empregadoras com vista a lançar ofertas em direcção às necessidades do mercado.

Até este momento existem mais de 20 empresas no ramo da actividade e que foram criadas pelos jovens do CERMI.

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Avaliação do Polígrafo África:

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