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Comissão Nacional de Eleições de Cabo Verde cria serviço para verificação de notícias falsas no quadro das eleições autárquicas

Política
O que está em causa?
O objectivo é assegurar uma maior transparência no processo eleitoral, visando afastar um número significativo de informações falso que possam pôr em causa o processo democrático.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Cabo Verde, de acordo com uma nota divulgada na sua página do Facebook, criou uma unidade de verificação de notícias falsas no quadro das eleições autárquicas, aprazadas para o dia 1 de Dezembro deste ano.

O objectivo da iniciativa consiste em gerantir uma maior transparência no processo eleitoral, visando afastar situações que possam pôr em causa o processo democrático do país, que já vai no seu 19.º processo eleitoral autárquico.

“A nossa unidade de verificação de informações já está em funcionamento. Você pode solicitar esclarecimentos, verificar informações ou denunciar notícias falsas”, lê-se na breve nota publicada no Facebook.

A referida unidade, que opera na própria página de Facebook da entidade, funciona como uma linha aberta de denúncias, sendo que o cidadão eleitor pode solicitar informações, verificar ou denunciar notícias falsas.

À semelhança do que ocorre noutras geografias em época de eleições, Cabo Verde tem deparado com a proliferação de informações alheias à realidade, factos que se multiplicam com o arranque da campanha eleitoral, e este dispositivo é uma inovação no combate às “fake news”.

Para o presente processo eleitoral cuja campanha teve início na última quinta-feira, 14 de Novembro, foram apresentadas 62 candidaturas para as Câmaras Municipais e 65 para as Assembleias Municipais. O Movimento para a Democracia de Cabo Verde (MpD) e o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) concorrem em todos os 22 municípios, enquanto a União Caboverdiana Independente e Democrática (UCID) apresenta candidaturas em 11 Concelhos.

A formação política Pessoas Trabalho e Solidariedade (PTS) concorre em apenas dois municípios e cinco independentes entram também na corrida. O Partido Popular (PP) concorre apenas em três Assembleias Municipais.

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