O primeiro jornal lusófono
de Fact-Checking

Confirma-se que a ANIESA obriga comerciantes a reduzirem preços de produtos da cesta básica?

Sociedade
O que está em causa?
Uma nota com cabeçalho e logotipo do órgão público angolano responsável pela fiscalização das actividades comerciais em Angola, indica que a entidade decretou a redução dos preços de produtos da cesta básica, sendo que o preço do saco de arroz de 25 quilos baixa dos actuais 23 a 30 mil kwanzas (25 a 33 dólares) para menos de 19 mil kwanzas (cerca de 20 dólares). Verdadeiro ou falso?
© Agência Lusa

“A Agência Nacional de Inspeção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) lançou uma nova tabela de preços da cesta básica. O destaque recai para o arroz que vai custar 16.000 kwanzas”, lê-se nesta nota com o cabeçalho e logótipo do órgão responsável pela fiscalização das actividades económicas relativas ao comércio em Angola.

A nota está a ser amplamente difundida em várias redes sociais, inclusive em grupos de WhatsApp, e a gerar contentamento no seio da população face ao que este tema representa na vida das famílias angolanas, tendo em conta a alta de preços.

No documento, alegadamente, a ANIESA apela para que sejam denunciados quaisquer actos de especulação de preços de produtos da cesta básica.

De acordo com a referida determinação, entre outros produtos, o saco de arroz de 25 quilos baixa dos actuais 23 mil a 30 mil kwanzas (25 a 33 dólares) para 16 mil kwanzas (cerca de 17 dólares). E o preço da caixa de coxa de frango das marcas USA e SADIA cai de 20 mil e 25 mil (22 e 27 dólares, respectivamente) para 13.800 kwanzas (15 dólares).

“Esperemos que seja verdade”, escreveu uma internauta em reacção ao post. “Se isso for verdade, Deus seja louvado”, sublinhou outra.

Mas é verdade que a ANIESA orientou a redução de preços dos produtos da cesta básica?

A questão é respondida ao Polígrafo África pelo porta-voz da ANIESA, Osvaldo António, que diz tratar-se de uma informação falsa.

De resto, o responsável enviou ao Polígrafo África uma nota da ANIESA que classifica como falso o referido documento.

________________________________

Avaliação do Polígrafo África:

Partilhe este artigo
Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn

Relacionados

Em destaque