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Confirma-se que a Associação Nacional de Professores em Moçambique exige aos seus associados que reprovem todos os polícias e seus parentes que estejam no sistema de ensino?

Política
O que está em causa?
Nas redes sociais questiona-se se é verdadeiro um documento alegadamente emitido pela Associação Nacional dos Professores de Moçambique, no qual a entidade impõe aos seus associados que reprovem de forma massiva todos os polícias que frequentam o ensino superior, assim como os seus filhos, enteados e educandos que frequentam o sistema de ensino do país.

“A ANAPRO [Associação Nacional dos Professores], organismo que congrega vários professores associados, simpatizantes e amigos a nível nacional e internacional, face ao acontecimento ocorrido [a 16 de Novembro], na marcha na cidade de Maputo, onde os polícias lançaram gás lacrimogénio contra um professor indefeso e desarmado, vem por meio deste, comunicar a todos os professores conscientes e formados, leccionando em todas as universidades, institutos médios de saúde, escolas secundárias e primárias para que obedeçam as seguintes orientações – reprovação massiva a todos os polícias que frequentam o ensino superior para obtenção do seu grau – exclusão nas classes com exame e reprovação nas classes sem exame de todos os seus filhos, enteados, educandos em todas as escolas a nível do país”, lê-se no documento viralmente partilhado nas redes sociais.

 

Na passagem final da nota, os seus autores escreveram: “Eles têm gás lacrimogénio e nós temos o futuro dos polícias e das suas famílias.

Mas será que este documento é autêntico?

Em resposta ao Polígrafo África, o porta-voz da ANAPRO, Marcos Mulima, garantiu que a associação se distancia do documento: “Aquele documento não é nosso”, aliás, “nós não tomaríamos esse tipo de atitude, ainda que o sentimento generalizado dos professores fosse esse, depois do desprezo, desrespeito e falta de consideração que a polícia demonstrou com a classe”, finalizou Marcos Mulima.

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Avaliação do Polígrafo África:

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