“Moçambique vai introduzir no currículo escolar a Educação Patriótica e Cívica Moral”, terá anunciado o Presidente da República, Daniel Chapo, “na abertura oficial do ano lectivo de 2025”, de acordo com várias publicações que estão a ser partilhadas nas redes sociais, com destaque para o Facebook.
Em reacção ao suposto anúncio do Chefe de Estado de Moçambique, o músico “Doppaz” manifestou-se contra a medida por entender que servirá para a promoção de “partidos políticos nas escolas”.
“Não podem educar isso nas escolas [Educação Patriótica e Cívica Moral]. Não se pode ensinar partidos nas escolas. Isto está errado. Isso já não é democracia é contra a democracia. Deixem as pessoas escolherem”, criticou.
Mas confirma-se que Chapo pretende introduzir estas disciplinas no currículo escolar?
Sim. O Presidente da República anunciou que o Governo moçambicano vai introduzir as disciplinas de Educação Patriótica e Cívica Moral no currículo escolar.
A medida, segundo explicou Chapo, visa incutir o espírito de valorização e preservação do património e símbolos nacionais.
“Iremos introduzir as disciplinas de Educação Patriótica, assim como as disciplinas de Educação Cívica e Moral no currículo escolar, para que as crianças aprendam a amar a sua Nação, os símbolos e as suas referências, bem como a respeitar os mais velhos”, declarou Chapo, considerando que o programa vai ajudar as crianças “a aprender a História, saber os valores mais nobres de um ser humano, bem como o que custou libertar essa pátria, para que não se tenha jovens a queimar escolas”.
O Chefe de Estado moçambicano proferiu tais declarações durante a cerimónia de abertura do ano lectivo de 2025, no distrito de Lugela, província da Zambézia, subordinada ao lema “Por uma Educação Inclusiva, Patriótica e de Qualidade”.
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Avaliação do Polígrafo África: