Segundo a publicação, datada de 30 de Junho e amplamente partilhada no Facebook, “a província de Chimoio está decidida a pôr fim à corrupção instalada em diversos sectores de trabalho. O caso mais recente envolve um funcionário da Universidade Púnguè, de nome Filipe Alberto, técnico das TIC, que foi expulso da instituição após se provar o seu envolvimento em actos de corrupção”.
A publicação inclui uma cópia de um documento que alegadamente terá sido assinado pela Direcção de Recursos Humanos da referida universidade. Na secção de comentários, vários utilizadores defendem que medidas como esta devem ser estendidas a outros sectores. “Que sirva de lição para todas as organizações em Moçambique. Apliquem mão dura até aos dirigentes seniores”, escreveu um internauta.
Mas, afinal, é autêntico o despacho que anuncia a expulsão do técnico universitário?
Sim. Em declarações ao Polígrafo África, o director de Comunicação e Cooperação da Universidade Púnguè, Charnaldo Ndaipa, confirmou a autenticidade do documento: “O documento é oficial e foi assinado pela directora de Recursos Humanos da instituição. Neste momento, o processo encontra-se no Gabinete Jurídico”, explicou.
De acordo com o despacho, “a medida foi tomada após a conclusão do processo n.º 01/2025, conduzido pela Direcção de Recursos Humanos da Universidade. A decisão foi formalizada pelo Despacho n.º 28/UnP/GR/026.2/2025, assinado pela Reitora da instituição, com base nos Estatutos Gerais dos Agentes e Funcionários do Estado (Lei n.º 4/2022)”.
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Avaliação do Polígrafo África: