“Não há comunicação. Dois comboios na mesma faixa. Vai haver aqui um embate. Não há comunicação,” relata-se num vídeo que está a ser partilhado nas redes sociais, sobretudo na plataforma Facebook.
O autor da publicação aponta para a suposta falta de conexão entre os maquinistas e a empresa responsável pelo sector ferroviário em Luanda, designadamente os Caminhos de Ferro de Luanda (CFL), tendo afirmado que “os Caminhos de Ferros estão a trabalhar mal”.
Na respectiva caixa de comentários há quem defenda a necessidade de investimento em ferramentas tecnológicas que permitam uma maior interactividade entre os operadores dos comboios. “Muro de 100 milhões, mas não conseguem investir uns trocados em equipamentos de gestão de tráfego ferroviário”, critica-se.
O vídeo em causa é real e recente?
Sim. Em resposta ao Polígrafo África, o responsável pela comunicação dos Caminhos de Ferro de Luanda (CFL), Luís Osório, confirmou a autenticidade do vídeo que retrata uma situação ocorrida recentemente.
Segundo Luís Osório, o incidente registou-se no perímetro entre as estações dos Musseques e de Viana, no dia 7 de Novembro.
Por outro lado, desmentiu a alegação (que também tem circulado nas redes sociais) de que os comboios envolvidos faziam o percurso do Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL) Dr. António Agostinho Neto.
“Primeiro, é que são dois comboios do serviço suburbano, não vêm do aeroporto. São dois comboios do serviço suburbano normal regular”, explicou.
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Avaliação do Polígrafo África:
