“Na província de Manica, distrito de Gôndola, desconhecidos removeram a linha férrea, cortando assim a transitabilidade entre Beira e Machipanda”, denuncia nesta publicação no Facebook, datada de 3 de Dezembro, que está a gerar controvérsia.
Alega-se mesmo que terá sido uma iniciativa no âmbito das manifestações de protesto contra os resultados eleitorais em Moçambique.
Esta denúncia tem fundamento?
Não. De acordo com uma reportagem da “TV Sucesso“, a linha foi removida por trabalhadores da empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), como forma de protestar contra as alegadas péssimas condições de trabalho e contratos injustos.
Por outro lado, neste comunicado publicado na sua página oficial do Facebook, a empresa CFM esclarece que a acção foi protagonizada por ex-trabalhadores da Brigada de Reabilitação da Linha de Machipanda (BRLM) que haviam sido contratados no âmbito do Projecto de Reabilitação da Linha de Machipanda.
“O CFM lamenta profundamente a atitude daqueles concidadãos que ‘destroem’ aquilo que ajudaram a construir só porque entendem que devem ser vinculados para o quadro efectivo, ou serem pagos uma indemnização pelo tempo que estiveram a laborar na BRLM”, destaca-se no comunicado.
Aplicamos assim o selo de “Falso” nas publicações em causa.
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Avaliação do Polígrafo África: