A nota, divulgada na terça-feira, 4 de Abril, rejeita as alegações de perseguição e classifica as informações disseminadas nas redes sociais como falsas, “desrespeitosas, ofensivas e lesivas à imagem de figuras do Estado, em especial do mais alto magistrado da Nação”.
O general “Kopelipa”, licenciado à reforma em 2018, é arguido num processo-crime, responde por um total de sete crimes, nomeadamente: peculato, burla por defraudação, falsificação de documento, associação criminosa, tráfico de influências, abuso de poder e branqueamento de capitais. O arranque do seu julgamento e de outros réus estava previsto para o dia 10 de Dezembro de 2024, entretanto, o Tribunal Supremo angolano adiou para 10 de Março de 2025.
Mas a nota de repúdio é verdadeira?
O Polígrafo África contactou Ataúlfo Carlos Vieira Dias, filho primogénito do general “Kopelipa”, que confirmou a autenticidade do documento.
“Sim, o meu pai não conseguiu ficar em silêncio. Para ele, é inaceitável que o retratem como um soldado insubordinado. Sempre respeitou os seus superiores hierárquicos e, como costuma dizer, o Presidente da República é Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas e, por inerência de funções, é o seu chefe também”, declarou o filho.
“O velho é um homem muito reservado, silencioso e discreto. Nem mesmo em ambiente familiar é de falar ou expor opiniões. Mas, infelizmente, há quem procure lesar e manchar a sua imagem”, concluiu Ataúlfo Carlos Vieira Dias
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Avaliação do Polígrafo África: