No seu discurso de abertura, o Chefe de Estado angolano destacou que o continente africano detém soluções para duas das principais crises globais actuais: a alimentar e a energética. Sublinhou, no entanto, que o aproveitamento pleno dessas potencialidades depende, em grande parte, do contributo dos Estados Unidos.
João Lourenço lembrou ainda que os Estados Unidos “nunca estiveram envolvidos na colonização de África“, expressando o desejo de que o país passe a encarar o continente como um parceiro credível e estratégico.
O anúncio de que Angola acolheria, este ano, a 17.ª edição da cimeira empresarial EUA-África foi feito pela Presidência da República em Outubro de 2024, numa altura em que os Estados Unidos ainda eram liderados pelo democrata Joe Biden — o primeiro e único Presidente norte-americano a visitar Angola.
O evento, que reúne cerca de 1.500 delegados, incluindo vários chefes de Estado e de Governo, é organizado em parceria com o Corporate Council on Africa (CCA) e tem como objectivo promover oportunidades de investimento, inovação e parcerias entre os sectores público e privado, com especial enfoque nas áreas de infra-estruturas, energia, tecnologia, agricultura e indústria.