“O Presidente americano Joe Biden emitiu um perdão presidencial para o seu filho, Hunter Biden, na noite de domingo [1 de Dezembro], poupando-o de uma possível sentença de prisão por crime federal, porte de arma e condenações fiscais”, lê-se neste post do Facebook.
O anúncio faz recuar até ao mês de Junho deste ano, altura em que Hunter Biden, filho de Joe Biden, foi considerado culpado por diversos crimes, tendo o pai – actual Presidente dos EUA – garantido que não utilizaria os poderes que lhe foram confiados pelos norte-americanos para perdoar tais crimes.
Passados seis meses, será que Joe Biden mudou de ideias e perdoou o filho?
Sim. O Presidente norte-americano tomou essa decisão poucas horas antes de embarcar no “Air Force One” para uma visita de trabalho a Angola, depois de uma breve paragem em Cabo Verde.
Hunter Biden deveria conhecer a sua sentença entre os dias 12 e 16 deste mês, por ter sido considerado culpado por mentir sobre o consumo de drogas ao comprar uma arma e também por crimes fiscais, mas a decisão do pai afastou-o de qualquer risco de prisão.
Na sua fundamentação, como noticiou a BBC Brasil, Joe Biden justificou a posição com o facto de acreditar que a “política infectou o processo e levou a um erro judicial”.
“Tem havido uma tentativa de acabar com Hunter – que está sóbrio há cinco anos e meio -, mesmo diante de ataques implacáveis e processos judiciais selectivos. Ao tentar destruir Hunter, eles tentaram acabar comigo – e não há razão para acreditar que isso vai parar por aqui. Já basta”, sublinhou Joe Biden, que se encontra em Angola para uma visita de três dias.
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Avaliação do Polígrafo África: