Esta publicação é de 6 de janeiro, um dia depois do jogo a que se refere: Sagrada Esperança – Djoliba AC, a contar para a 4.ª jornada do Grupo D da African Champions League, disputado no Estádio 11 de Novembro (em Talatona).
O Polígrafo África concentrou a sua verificação na frase “Equipamento sem qualidade, sem a devida nomenclatura, ainda por cima com características diferentes na parte frontal!??”, mais propriamente na divergência nas camisolas entre jogadores (como se percebe pelo círculo colocado nas fotografias que acompanham o texto, em que aparecem Dabanda e Água Doce).
Ao consultar vídeos com resumos que não se limitem a mostrar o único golo da partida é possível esclarecer o que aconteceu. Na 1.ª parte, é possível ver que os jogadores do Sagrada Esperança – incluindo Dabanda e Água Doce – têm uma tira branca na parte frontal da sua camisola. Já na 2.ª parte, a equipa do Dundo enverga outra camisola (na mesma verde), mas desta vez com a tarja em cor preto.
Um exemplo flagrante disto é a comparação das imagens relativas à 1.ª e 2.ª partes em que aparece um dos dois jogadores cuja fotografia é apresentada na publicação, o número 7 (Dabanda). No resumo televisivo, é possível vê-lo na 1.ª parte com o rectângulo branco na camisola (entre os 55 e os 59 segundos, do lado inferior direito do ecrã) e no decurso da 2.ª parte já com essa lista a preto (entre o 1.10 e o 1.14).
Assim, é enganador dizer somente que os atletas usam equipamentos “com características diferentes na parte frontal”. Apresentam aspectos distintos, sim, mas entre parte e não entre jogadores, como a publicação sugere. Em simultâneo, não houve atletas com uma lista branca na parte da frente da camisola e outros com uma preta.
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Avaliação do Polígrafo África: