“Chuva danifica livros que seriam usados em diversas escolas, na província da Zambézia”, lê-se em publicação na rede social Facebook, de 1 de Março, acompanhada do vídeo de uma reportagem na televisão que expõe uma significativa quantidade de livros danificados pela chuva em Moçambique.
Na caixa de comentários, vários internautas questionam sobre a responsabilização dos gestores do sector da Educação na província e sugerem acção concreta por parte das autoridades competentes.
“Se o Governo fosse sério este director provincial mereceria responder criminalmente. A isto chama-se crime agravado”, escreveu um dos intervenientes.
Outro ainda lamenta o facto de haver crianças sem livros nas escolas, criticando os gastos públicos por uma aquisição que supostamente o Governo não consegue controlar.
Mas será verdade que os livros danificado seriam utilizados no presente ano lectivo?
Não. A série dos livros danificados, de acordo o director provincial de Educação da Zambézia, Joaquim Casal, faz parte “da gama de livros descontinuados por pertencerem ao currículo anterior”, sendo que se encontram “fora do sistema Nacional de Educação”.
Falando em conferência de imprensa a propósito do incidente, Joaquim Casal ressalvou que muitos livros resistiram em perfeitas condições e que, ao invés de destruir, estão a procurar persuadir o Ministério da Educação no sentido de distribuir esses livros às bibliotecas.
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Avaliação do Polígrafo África: