“O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, anunciou na sexta-feira, 28 de Março, durante a sua visita a Nacala-Porto, a disponibilização de Internet gratuita nas escolas públicas do país. A iniciativa visa facilitar o acesso ao conhecimento e melhorar a qualidade do ensino para os estudantes”, destaca uma publicação datada de 29 de Março, no Facebook.
A mesma informação tem sido difundida através de muitas outras publicações nas redes sociais. Noutro exemplo, o texto é acompanhado por uma imagem de uma sala de aula em estrutura de paus, sem cobertura adequada. Pelo que questiona sobre onde é que as autoridades poderão instalar a Internet naquela sala de aula.
Nos comentários, diversos internautas referem que, antes de o Governo pensar em instalar Internet em algumas escolas, deveria “primeiro resolver os problemas básicos“, tais como a falta de salas de aula condignas, livros, água, energia e carteiras.
Mas será verdade que o Presidente moçambicano anunciou a instalação de Internet gratuita nas escolas?
Sim. O projecto, segundo anunciou Daniel Chapo, beneficiará não apenas a comunidade estudantil, mas também indirectamente toda a população – promovendo a cultura, os valores da paz e da soberania, além de contribuir para a inclusão digital e o acesso universal.
O programa insere-se no quadro dos primeiros 100 dias de governação do Executivo resultante das eleições de 2024.
Durante a cerimónia de lançamento do projecto “Internet para Todos até 2030”, Chapo pediu aos estudantes que cuidem dos meios disponibilizados e sublinhou que o sucesso do programa depende do acesso contínuo à electricidade de qualidade e à disponibilidade de tecnologias, mencionando a necessidade de computadores, tablets e telemóveis nos estabelecimentos de ensino e no seio da comunidade académica.
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Avaliação do Polígrafo África: