A tragédia ocorreu no dia 16 de Novembro e, quase instantaneamente, surgiram vídeos nas redes sociais com imagens do naufrágio do barco artesanal “Kianda do Mar” junto à Ilha de Luanda. Não há dúvidas quanto ao acontecimento, mas entretanto questiona-se sobre quantas vítimas mortais terá causado.
No dia seguinte foi noticiado que o naufrágio teria provocado quatro mortos e 13 feridos, segundo um balanço provisório feito por fonte dos bombeiros, noticiou a Agência Lusa.
Segundo o porta-voz dos Serviços e Proteção Civil e Bombeiros, Wilson Baptista, o acidente envolveu uma embarcação pesqueira que se juntou à procissão marítima promovida pela paróquia de Nossa Senhora do Cabo, padroeira dos marinheiros, na ilha de Luanda.
Wilson Baptista referiu que a embarcação que naufragou, na zona do “ponto final”, não fazia parte das que foram seleccionadas para esta atividade, partindo do Instituto de Investigação Pesqueira na Ilha de Luanda.
“Esta embarcação vinha da zona da Samba, com excesso de lotação, agravado pelo facto de que provavelmente o comandante da embarcação se encontrava sob efeito de bebidas alcoólicas. Foi vista a fazer algumas manobras perigosas, o que terá contribuído para este fim trágico”, salientou.
Posteriormente, a 18 de Novembro, foram confirmadas mais duas vítimas mortais, chegando a um total de seis.
As vítimas mais recentes são duas mulheres, com idades compreendidas entre 30 e 46 anos, cujos corpos se encontravam entre as redes da embarcação, considerada inadequada para o transporte de mais de 10 passageiros ou tripulantes, informou a RTP África.
Nessa altura, os Serviços de Proteção Civil e Bombeiros avisaram desde logo que eram muito remotas as probabilidades de se encontrar mais sobreviventes.
As operações de busca e salvamento das vítimas do naufrágio foram terminadas no dia 20 de Novembro. Até então as autoridades locais contabilizaram seis mortos e alguns doentes internados em estado grave, além de outros que já receberam alta médica.
Estima-se que seguiam 30 a 40 pessoas na embarcação, tendo sido resgatadas 17 pessoas com vida. Além das seis mortes confirmadas, há ainda mais de uma dezena de desaparecidos.
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Avaliação do Polígrafo África:
