“São Tomé e Príncipe já não é o país africano com menos dívida ao FMI – Fundo Monetário Internacional”, destaca-se numa publicação partilhada na rede social Facebook, na manhã de terça-feira, 4 de Março.
O autor do post detalha que o arquipélago são-tomense perdeu o primeiro lugar no ranking de países africanos menos devedores para o Lesoto. Mas ressalva que, apesar da descida, São Tomé e Príncipe mantém-se numa “posição de destaque”, ocupando agora “o 2º lugar entre os países africanos com menos dívida ao FMI”.
No topo da tabela está o Lesoto, com uma dívida de 11,6 milhões de dólares norte-americanos – a menos avultada entre os países africanos. Seguem-se São Tomé e Príncipe (27,6 milhões de dólares) e o Djibuti (31 milhões de dólares).
Por sua vez, Angola tem uma das dívidas mais elevadas: 2,9 mil milhões de dólares.
“Estes números refletem o nível de dependência financeira de cada país em relação ao FMI, revelando que São Tomé e Príncipe, apesar dos seus desafios económicos, consegue manter uma dívida relativamente baixa no contexto africano. Manter uma gestão financeira equilibrada é essencial para garantir o desenvolvimento sustentável e a estabilidade económica do país”, conclui-se na publicação.
Mas será verdade que São Tomé e Príncipe é o segundo menor devedor africano do FMI?
Sim. Os últimos dados do FMI indicam que São Tomé e Príncipe desceu para segunda posição na lista dos países africanos menos devedores, com uma dívida na ordem dos 27,6 milhões de dólares norte-americanos.
Actualmente, o, Lesoto é o país africano menos devedor – o montante da sua dívida está fixado em 11,6 milhões de dólares norte-americanos.
O Estado de Djibuti, com uma dívida de 31,8 milhões de dólares, está na terceira posição dos menos devedores, seguido pela Guiné-Bissau (52,2 milhões de dólares) e Cabo Verde (72,1 milhões de dólares).
Com uma dívida de 8,5 mil milhões de dólares, o Egipto é o país africano mais devedor junto do FMI. Já no leque de países da África lusófona, Angola é a que mais deve ao FMI, tendo uma dívida avaliada em 2,9 mil milhões de dólares.
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Avaliação do Polígrafo África:
