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Segundo caso de Mpox em Angola detectado numa menina de dois anos?

Saúde
O que está em causa?
No dia 16 de Novembro foi confirmado o primeiro caso de infecção por Mpox em Angola. Entretanto, várias publicações nas redes sociais apontam para a detecção de um segundo caso, desta vez numa criança com apenas dois anos de idade. Verdadeiro ou falso?
© EPA / Moise Kasereka

“O Ministério da Saúde [MINSA] de Angola anunciou ontem [21 de Novembro] que o país registou o segundo caso de varíola dos macacos (Mpox) numa menor de dois anos, já em tratamento no Centro Especializado de Tratamento para Epidemias e Pandemias (CETEP), em Luanda”, salienta-se nesta publicação que está a ser partilhada no Facebook.

Indica-se também que a médica Rosa Moreira, da Direcção Nacional de Saúde Pública, terá revelado que o caso foi detectado na filha da paciente do primeiro caso reportado no sábado, 16 de Novembro.

De acordo com outro post no Facebook, há amostras que estão a ser submetidas a análises laboratoriais, apontando para nove casos suspeitos de varíola dos macacos.

Nesse texto sublinha-se que o “Ministério da Saúde apela à população a adoptar e reforçar as medidas de prevenção para reduzir o risco de transmissão desta doença, reforçando as práticas de higiene, designadamente a lavagem frequente das mãos e o uso de desinfetantes em áreas públicas e residências”.

Confirma-se que o segundo caso de Mpox em Angola foi detectado numa menina de dois anos?

Sim. Após o Ministério da Saúde (MINSA) ter confirmado o diagnóstico do primeiro caso de Mpox numa cidadã de nacionalidade congolesa, na província de Luanda, em comunicado tornado público na quinta-feira, 21 de Novembro, a instituição confirma mais uma infecção por varíola dos macacos no país, desta vez numa menor de idade.

“Trata-se de uma criança de dois anos de idade, filha da confirmação do primeiro caso, que se encontrava sob observação nas instalações do Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias (CETEP)”, lê-se no comunicado do MINSA.

Ainda de acordo com a entidade ministerial responsável pela Saúde em Angola, as duas pacientes encontram-se em “situação estável”.

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Avaliação do Polígrafo África:

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