Numa publicação datada de 1 de Maio, difundida na rede social Facebook, destaca-se: “Ataque protagonizado por terroristas, no passado dia 28 de Abril, na Reserva Especial do Niassa, no distrito de Mecula, província do Niassa.”
Na caixa de comentários, a alegada ocorrência gerou diversas reacções e dúvidas entre os utilizadores. “Já começaram com outro teatro”, escreveu um internauta. “Não entendo, província calma, sem caos, o que é isto?”, questionou outro. “Falso, isso”, sentenciou um terceiro.
Confirma-se o ataque?
Sim. No dia 1 de Maio, a Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou que houve, de facto, uma acção levada a cabo por terroristas.
Segundo o porta-voz do Comando Provincial da PRM em Niassa, Nelson de Sousa, os terroristas “dirigiram-se a uma coutada localizada no interior da Reserva do Niassa, precisamente no distrito de Mecula, na localidade de Mbamba, posto administrativo de Mariri. É prematuro afirmar quais as consequências exactas deste ataque, estando ainda em curso os trabalhos para apurar todos os dados”.
Refira-se que este é o segundo ataque registado naquela área de conservação de recursos naturais, atribuído ao grupo terrorista que actua na região norte do país.
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Avaliação do Polígrafo África: