“Ontem [18 de Dezembro], em Bobole, [um automóvel da marca] Mahindra foi incendiado após cobranças de valores nas bancas pelos agentes da polícia municipal”, destaca-se nesta publicação na rede social Facebook com um vídeo que mostra a viatura em chamas, na berma de uma estrada.
Na gravação ouve-se também dizer que o automóvel pertenceria ao Conselho Municipal de Marracuene.
Na publicação em causa, em vários comentários questiona-se a legitimidade de o Conselho Municipal cobrar taxas naquela circunscrição.
Por exemplo, um interveniente interrogou: “Afinal, Bobole é uma autarquia?” Ao passo que outro avançou que os agentes da polícia do Conselho Municipal “quando comem bem andam a cobrar taxas diárias“.
A história está a ser bem contada?
Não. Em resposta ao Polígrafo África, o presidente do Conselho Municipal de Marracuene, Shafee Sidat, garantiu que a alegação é falsa.
“Aquela viatura não pertence ao nosso município. A viatura pertence à Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE). A equipa de inspecção foi destacada para fazer o seu trabalho de verificação de validade dos produtos comercializados”, explicou Sidat.
De acordo com a mesma fonte, as viaturas da frota do Conselho Municipal de Marracuene são todas de cor branca.
Assim sendo, aplicamos o selo “Falso” à alegação de que o carro incendiado em Bobole pertence ao Conselho Municipal de Marracuene.
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Avaliação do Polígrafo África: