Em outubro, o Polígrafo África estabeleceu oficialmente uma parceria com a Meta (empresa responsável pelo Facebook e Instagram, entre outras plataformas) no âmbito do Meta’s Third-Party Fact-Checking Program.
Desde 2019, o Polígrafo é parceiro da Meta em Portugal e, agora, amplia seu papel para Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Com esta parceria, o Polígrafo procura garantir maior rigor e transparência nos conteúdos compartilhados nas redes sociais, contribuindo para um ambiente digital mais saudável.
Esta nova colaboração reforça o compromisso do Polígrafo no combate à desinformação e representa um passo significativo nesta área para os países africanos de língua portuguesa, sendo a primeira parceria deste tipo nestes territórios.
Através do Third-Party program, o conteúdo nas plataformas da Meta que possa conter informações falsas, manipuladas ou descontextualizadas é avaliado de forma independente e jornalística, promovendo um ecossistema informativo mais seguro e confiável em mercados que enfrentam desafios únicos na luta contra a desinformação e até mesmo na sua maturidade democrática.
Tal como acontece na Europa, os fact-checkers em África não removerão nenhum conteúdo em qualquer circunstância. Pelo contrário, o conteúdo identificado como falso será sinalizado, com informações adicionais que expliquem os motivos e a análise por trás dessa conclusão. Páginas que repetidamente divulguem informações falsas terão seu alcance reduzido, e sua capacidade de gerar receita publicitária será bloqueada pela Meta.
“Estamos a repetir uma fórmula de sucesso de Portugal, agora com o Polígrafo África e nos países africanos de língua oficial portuguesa. Esta colaboração comprova que estamos a fazer um bom trabalho, com rigor e independência que ajuda a democracia,” diz Fernando Esteves, fundador e editor do Polígrafo África.
